Impressionado com o desenvolvimento do Ensino Técnico e Profissionalizante que conhecera na Europa, o Governador Nilo Peçanha criou em 1906 as primeiras escolas do gênero no Estado do Rio, entre elas a Escola Profissional Feminina de Niterói. Por motivos diversos não teve tempo de implantá-las e nem seus sucessores. O Governador só conseguiu o seu objetivo no segundo governo, 1915 a 1917, mas só colocou em funcionamento apenas a Escola Profissional Visconde de Moraes, atual Escola Técnica Henrique Lage. Seu sucessor, Agnelo Collet, instalou em 1918 a Escola Profissional Feminina com o nome de Anita Nilo Peçanha. Utilizou para isso o prédio do antigo Asilo da
Velhice Desamparada (atual Fundação Leão XIII) situado na Rua Andrade Neves que foi emprestado pela Prefeitura de Niterói. Houve um problema porque não havia espaço suficiente para abrigar 144 alunas matriculadas, e assim a escola não encontrou condições técnicas para continuar em atividade.
Em 1922, o Governador Raul Veiga reabriu o estabelecimento, no mesmo local, mas novamente deixou de haver o efetivo funcionamento. Mas o interventor federal Aurelino de Araújo Leal finalmente regulamentou-o, através da lei de 13 de maio de 1923, e a 24 do mesmo mês foi a escola oficialmente instalada no mesmo prédio do antigo Asilo.A escola recebeu o nome de Aurelino Leal no dia 21 de junho de 1924, em ato do Governador Feliciano Sodré. No primeiro governo da fusão passou a se chamar Colégio Estadual Aurelino Leal.O colégio teve como primeira diretora, a professora Aurélia Quaresma de Moura, e havia 52 alunas matriculadas.A história do Colégio Estadual Aurelino Leal desempenhou e desempenha um papel de grande relevância para a Educação, pois dá grandes lições de excelência e acredita no potencial de cada um dos seus alunos.
